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Vigilante é indiciado por transmitir HIV de propósito a mulheres em Pontalina

Em depoimento, investigado negou que transmitia intencionalmente.

Vigilante é indiciado por transmitir HIV de propósito a mulheres em Pontalina
Polícia Civil
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O vigilante Leovaldo Francisco da Silva, de 37 anos, foi indiciado pela Polícia Civil, nesta quarta-feira (30), por lesão corporal gravíssima, por transmitir o vírus HIV de propósito para mulheres com quem se relacionou em Pontalina, no centro de Goiás.

Segundo o delegado Leylton Barros, ao todo, oito mulheres procuraram a delegacia para registrar ocorrência, sendo que quatro já confirmaram que estão contaminadas. O investigador explicou que as vítimas ficaram sabendo que ele tinha o vírus após terminarem o relacionamento.

"Geralmente, elas terminavam a relação ou ele, e a história já era conhecida na cidade. Elas foram até ele e questionaram, e ele confirmou que tem o vírus, mas pedia para não falar para ninguém", detalhou Barros.
Mulher diz que homem transmitiu HIV de propósito para mulheres testa positivo, em Pontalina, Goiá — Foto: Reprodução/Polícia Civil

Mulher diz que homem transmitiu HIV de propósito para mulheres testa positivo, em Pontalina, Goiá — Foto: Reprodução/Polícia Civil

O delegado contou que o suspeito namorava com as mulheres sem contar nada. "Ia para a balada e tinha relação sexual normal. Ele só contava quando elas perguntavam", disse.

"Uma vítima disse que no ano passado o questionou sobre a doença e ele confirmou. A rede de transmissão que ele provocou pode ser muito grande. Ele transava com uma menina uma vez só após conhecer em uma festa, por exemplo", detalhou Barros.

Investigação

 

Em depoimento, ele negou que transmitia a doença de forma intencional para as mulheres. A investigação descobriu que Leovaldo Silva sabia que tinha o vírus desde 2021, mas não havia procurado a rede pública de saúde para fazer tratamento.

O delegado relatou que o homem só começou o tratamento quando o caso veio a público.

Segundo a Polícia Civil, a divulgação da imagem e identificação do preso neste caso encontra-se respaldada pela Lei nº 13.869 e Portaria nº 02/2020-PCGO para colaborar na identificação de novas vítimas.

 

FONTE/CRÉDITOS: G1 Goiás
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