A funcionária que foi presa suspeita de desviar dinheiro de uma loja de roupas em Goiânia usou a senha do banco da dona da loja e efetuou PIX para transferir o dinheiro furtado. A soma de R$ 7 mil foi enviada para a conta do marido da suspeita. A mulher já responde processo por furto de R$ 25 mil em um salão de beleza, de acordo com a Polícia Civil. Entenda a seguir como a mulher agia.
O g1 não conseguiu localizar a defesa da funcionária até a última atualização desta matéria. A dona da loja que sofreu o furto também foi procurada, mas não retornou às mensagens da reportagem.
- Acesso ao celular
- Momento de distração
- Uso de senha
- Destino final
- Consequências
1. Acesso ao celular
O delegado disse que a mulher era responsável pelo marketing da loja e, por isso, tinha acesso ao aparelho celular que mantinha as contas bancárias do estabelecimento.
2. Momento de distração
Diogo Luiz Barreira informou que a funcionária se aproveitou de um momento de distração da dona da loja para realizar as transferências. A proprietária só percebeu a movimentação estranha depois, quando fez a denúncia à polícia.
3. Uso de senha
De acordo com o delegado, a suspeita era a única pessoa que movimentava a conta da loja de onde saíram as transferências. Ela tinha a senha e a confiança da proprietária do estabelecimento
“Ela confessou que pegou o telefone da proprietária escondido, num momento de distração, colocou a senha no aplicativo e fez a transferência”, narrou o delegado.
4. Destino final
À polícia, a funcionária informou que furtou o dinheiro para pagar um advogado de um outro processo de furto de um salão de beleza onde trabalhou.
“É um processo antigo que ela tinha, com um mandado de prisão por furto de R$ 25 mil, em um salão de beleza que ela trabalhava”, explicou o delegado.
O delegado informou que a mulher furtou dinheiro no salão de beleza da mesma forma como fez na loja de roupas. Ela, inclusive, já tinha mandado de prisão em aberto pelo crime anterior.
5. Consequências
O delegado Diogo Luiz disse que a mulher deve responder por furto qualificado com abuso de confiança. A pena pode ser de 4 a 8 anos de prisão, informou.
O marido da funcionária não está sendo investido por envolvimento nos crimes, informou Diogo Luiz. “Ele, pelo que parece, não sabia deste golpe”, disse.