Não é só o combustível e energia elétrica que estão mais caros. O preço do gás encanado pode acumular alta de 60% até agosto caso o petróleo se mantenha em US$ 100 por barril. O aumento vai ser em partes, já que os contratos de reajustes são trimestrais. O próximo ocorre em maio — quando deve aumentar já 20%, acumulando avanço de 35% no ano, de acordo com projeção da consultoria ARM.
Mas as altas podem ultrapassar os 100% se a Petrobras conseguir derrubar as liminares obtidas pelos estados de Alagoas, Espírito Santo, Sergipe, Rio de Janeiro e Santa Catarina que proíbem a estatal de aplicar reajustes (de cerca de 50%) na renovação dos contratos de fornecimento de gás para as distribuidoras.