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Ministério da Agricultura proíbe a venda de lotes de 12 marcas de azeite de oliva; saiba quais

Sete marcas tiveram todos os lotes suspensos. Ação faz parte de uma operação que identificou fraudes nos produtos, que estavam fora dos padrões

Ministério da Agricultura proíbe a venda de lotes de 12 marcas de azeite de oliva; saiba quais
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Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, nesta terça-feira (22), uma nova lista com 12 marcas de azeite de oliva que tiveram lotes considerados impróprios para o consumo (veja quais são)Sete marcas tiveram todos os seus lotes desclassificados.

g1 busca contato com as empresas.

 

As análises do Ministério revelaram a presença de outros óleos vegetais misturados aos azeites, comprometendo a qualidade e a segurança dos produtos.

 

Além de estarem fora dos padrões exigidos, eles representam risco à saúde, devido à incerteza sobre a origem e a composição dos óleos utilizados.

De acordo com o Ministério, os produtos foram analisados pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária e foram desclassificados por estarem em desacordo com os parâmetros estabelecidos pelas normas vigentes.

 

Duas das marcas divulgadas hoje, a Quinta de Aveiro e a La Ventosa, já tinham sido proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no início deste mês.

 

Veja a lista completa:

 

  1. Grego Santorini: todos os lotes;
  2. La Ventosa: todos os lotes;
  3. Alonso: todos os lotes;
  4. Quintas D’Oliveira: todos os lotes;
  5. Olivas Del Tango: lote 24014;
  6. Vila Real: lotes EV07095VR; 03559; VR04191; VR04234; VR04245; VR4257; EV07100; EV07111; EV07139; EV07145;
  7. Quinta de Aveiro: lote 272/08/2023;
  8. Vincenzo: lote 19224;
  9. Don Alejandro: 19224;
  10. Almazara: todos os lotes;
  11. Escarpas das Oliveiras: todos os lotes;
  12. Garcia Torres: lote 24013.

 

O Ministério recomenda que os consumidores que compraram essas marcas devem suspender o uso de imediato e solicitar a troca, conforme estabelece o Código de Defesa do Consumidor.

 

 

Dicas para evitar compra de azeite fraudado

 

Algumas dicas do Ministério da Agricultura são desconfiar de preços abaixo da média e não comprar azeite vendido a granel.

Outras maneiras que podem ajudar na hora da compra é verificar se a marca que você está já teve a sua venda proibida ou se já entrou na lista de produtos falsificados. Veja a seguir algumas dicas.

Assim como o Ministério da Agricultura, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também pode fazer apreensões e proibir o comércio de marcas de azeite.

Em seu site, o órgão disponibiliza uma ferramenta de pesquisa onde o consumidor pode consultar se um determinado produto está irregular ou se é falsificado. Ao entrar no site, basta inserir no campo "Produto" o nome da marca do azeite.

Ferramenta de pesquisa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para saber se um produto é falsificado. — Foto: Reprodução

Ferramenta de pesquisa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para saber se um produto é falsificado. — Foto: Reprodução

 

➡️Verifique se a empresa tem registro no Ministério da Agricultura

Imagem do Sipeagro, onde é possível consultar se uma empresa tem registro no Ministério da Agricultura. — Foto: Reprodução

Imagem do Sipeagro, onde é possível consultar se uma empresa tem registro no Ministério da Agricultura. — Foto: Reprodução

Também é possível consultar se a distribuidora, importadora ou produtora de uma marca de azeite está registrada junto ao Ministério da Agricultura, no Cadastro Geral de Classificação (CGC).

As informações ficam disponíveis neste link. No campo "Estabelecimento", basta pesquisar o nome da empresa que distribuiu, importou ou produziu o azeite.

Segundo o Ministério, o registro no CGC é obrigatório para empresas que processam, industrializam, beneficiam ou embalam azeites e outros produtos vegetais.

 

Por outro lado, pode acontecer de algumas empresas registradas aparecerem nas listas do Ministério como estabelecimentos que distribuíram, importaram, embalaram ou comercializaram azeites fraudados. Por isso, é importante consultar as listas de fraude de azeite já divulgadas Ministério.

 

De qualquer forma, por estarem no CGC, elas estão sujeitas à fiscalização.

"O Mapa monitora toda a cadeia produtiva para garantir que o azeite comercializado atenda aos padrões exigidos e que não contenha adulterações ou fraudes, como a mistura com óleos de qualidade inferior", acrescentou.

Um dos produtos alimentares mais fraudados

O azeite é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, atrás apenas do pescado, segundo o Mapa.

Para comprar um azeite de boa qualidade, é importante optar pelos que foram envasados mais recentemente.

 

Isso porque a palavra azeite, em sua origem árabe, significa "suco de azeitona"; portanto, é importante ter o máximo de frescor, explica Ana Beloto, azeitóloga e considerada a sexta mulher mais poderosa do agro pelo ranking da revista Forbes.

O azeite tem três inimigos que o fazem estragar rapidamente: a luz, o oxigênio e o calor. Por causa da influência da luz, as embalagens costumam ser vidros escuros, isolando, assim, o contato com a claridade. Também existe o produto em lata.

Ministério da Agricultura dá algumas pistas para encontrar um azeite de qualidade — Foto: Arte/g1

Ministério da Agricultura dá algumas pistas para encontrar um azeite de qualidade — Foto: Arte/g1

 
FONTE/CRÉDITOS: G1 Goiás

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