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Dólar sobe e vai a R$ 5,80, com temores de recessão nos EUA ganhando força; bolsas despencam

índice de ações da bolsa brasileira encerrou em queda de 1,21%, aos 125.854 pontos, no menor valor em quase um mês.

Dólar sobe e vai a R$ 5,80, com temores de recessão nos EUA ganhando força; bolsas despencam
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O dólar abriu em forte alta nesta segunda-feira (5), enquanto cresce o receio de que uma recessão econômica nos Estados Unidos possa estar próxima.

Na última sexta-feira (2), novos dados de emprego no país mostraram que a maior economia do mundo dá sinais de desaceleração.

O payroll, relatório de emprego dos Estados Unidos que mostra o aquecimento do mercado de trabalho e seu potencial de pressão sobre a inflação, reportou 97 mil vagas criadas no setor privado em julho, abaixo do registrado no mês anterior e menor que as projeções.

Isso, junto a uma taxa de juros que continua elevada no país, reacende as dúvidas sobre a força da economia americana nos próximos meses.

Dólar

 

Às 09h15, o dólar subia 1,66%, cotado a R$ 5,8036. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,8641. Veja mais cotações.

Na última sexta-feira, a moeda norte-americana teve queda de 0,45%, cotada em R$ 5,7091.

Com o resultado, acumulou:

 

  • alta de 0,91% na semana;
  • ganho de 0,97% no mês;
  • alta de 17,65% no ano.

 

 

 

 

O Ibovespa começa a operar às 10h.

Na véspera, o índice fechou em queda de 1,21%, aos 125.854 pontos.

Com o resultado, o Ibovespa acumulou:

 

  • queda de 1,32% na semana;
  • recuo de 1,44% no mês;
  • perdas de 6,24% no ano.

 

 
 

 

O que está mexendo com os mercados?

 

O mercado continua repercutindo informações da semana passada, enquanto aguarda a divulgação de novos indicadores econômicos dos Estados Unidos.

Na sexta, o payroll com 97 mil vagas em julho veio abaixo dos 136 mil postos de trabalho registrados em junho e abaixo, também, das 148 mil vagas que eram esperadas pelo mercado financeiro.

Os números fizeram coro a outro dado de emprego divulgado na quinta-feira: os Estados Unidos tiveram um aumento de 14 mil pedidos iniciais de seguro desemprego na semana passada, totalizando 249 mil, contra 236 mil das projeções de mercado.

 

"Esses números sugerem enfraquecimento no mercado de trabalho americano, embora os pedidos de auxílio-desemprego tendam a ser voláteis nesta época do ano. Os sinais recentes de desaceleração da atividade reforçam nosso cenário de que o Fed iniciará seu ciclo de flexibilização monetária em setembro", diz a XP Investimentos.

 

Além disso, a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de ainda não cortar os juros - hoje entre 5,25% e 5,50% ao ano - também contribui para a percepção de que uma desaceleração mais expressiva pode atingir o país.

Isso porque juros altos encarecem processos de tomada de crédito e financiamento para pessoas e empresas, o que tende a diminuir o consumo da população e frear os investimentos das companhias em seu próprio crescimento - podendo afetar, ainda mais, o mercado de trabalho.

 

Há expectativa, porém, de corte de juros em setembro por praticamente 100% dos participantes do mercado financeiro, segundo a ferramenta de análise FedWatch do CME.

Alimentando ainda mais essa cautela, uma série de balanços corporativos também pesam sobre a percepção do mercado, com destaque para resultados abaixo do esperado por gigantes da tecnologia, como Amazon e Intel.

Seguindo os temores, bolsas de valores do mundo inteiro vivem um dia de forte desvalorização.

Na Ásia, os mercados já fecharam e todos os principais índices acionários caíram, com destaque ara o Japão:

 

  • O índice Nikkei 225, da bolsa de Tóquio, despencou 12,40%, patamar que não era visto desde a crise financeira global de 2011;
  • No Taiwan, o índice Taiex teve queda forte de 5,7%;
  • Em Hong Kong, o Hang Seng perdeu 2,1%;
  • Na Austrália, o S&P/ASX200 recuou 1.3%;
  • Na Coreia do Sul, o Kospi caiu 3,4%.

 

Na Europa, as bolsas também operam com quedas expressivas. O índice STXX Europe 600, que reúne 600 empresas distribuídas entre 17 países do continente, recuava mais de 3%.

FONTE/CRÉDITOS: G1 Goiás

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