O agente da Polícia Federal Lucas Soares Dantas Valença, 36, mais conhecido como “Hipster da PF“, foi morto com tiro no peito ao invadir uma fazenda de Buritinópolis, a 465 quilômetros de Goiânia, durante possível surto psicótico. Caso ocorreu nesta quarta-feira (2), no povoado de Santa Rita, em Goiás. O servidor ganhou o apelido em 2016, ao aparecer de coque e barba para escoltar o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha à prisão.
A arma que matou o agente da Polícia Federal (PF) Lucas Soares Dantas Valença, 36, mais conhecido como “Hipster da Federal“, foi uma espingarda de chumbinho modificada para calibre 22, segundo o delegado plantonista da Delegacia Regional da cidade, Adriano Jaime. De acordo com Adriano, apesar de a situação indicar uma possível legítima defesa por parte do auxiliar de almoxarifado que atirou contra o agente, ele foi autuado por posse ilegal de arma de fogo.
Valença foi morto com tiro no peito ao invadir uma residência no povoado de Santa Rita, no município de Buritinópolis, a 465 quilômetros de Goiânia, durante possível surto psicótico. O caso aconteceu na quarta-feira (2). O corpo do policial foi levado ao IML de Posse, mas foi liberado para a família nesta quinta.
De acordo com Adriano, o proprietário do imóvel informou que Lucas chegou do lado de fora da casa e gritou que havia demônios no local. Depois, desligou a energia e disse que se os moradores não saíssem iria entrar e matar todos.
O agente, então, teria arrombado a porta, quando o proprietário da casa avisou que estava armado e atiraria. Como o agente prosseguiu, o homem alega ter feito um disparo de espingarda no escuro, com objetivo de espantar o invasor, até então anônimo, e proteger sua família – a esposa e a filha de três anos.
Ao perceber ter atingido o invasor, o morador religou padrão de energia, acionou socorro médico e a Polícia Militar. Parentes e amigos de Lucas Soares apontam que ele teria tido um surto psicótico, já que apresentava um quadro de confusão mental desde terça-feira (1º).